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Perfil dO jovem empreendedor

 



Nome: Ronaldo Tenório

 

Idade: 29 anos

 

Profissão: CEO da Hand Talk, empresa responsável por desenvolver aplicativos sociais

Segundo o Sebrae, a participação de empreendedores de até 24 anos na abertura de novos negócios, subiu de 4%, para 14% nos últimos dez anos. O publicitário Ronaldo Tenório, que com apenas 23 anos, criou a empresa Hand Talk, que faz aplicativos. A corporação, premiada internacionalmente e referência no segmento, é comandada por um simpático intérprete virtual, o Hugo, personagem 3D que torna a comunicação interativa e de fácil interação. Desde 3 de julho de 2013, quando foi lançado, já foram mais de 100 mil downloads.

 

O aplicativo realiza tradução digital e automática para Língua de Sinais, utilizada pela comunidade surda.

 

Conversamos com o jovem empreendedor sobre a carreira dele. Confira o papo:

Por Nathalia Torquato

Divulgação

“Meu propósito sempre foi

fazer a diferença, deixar algum legado, algo paras as  pessoas que estão ficando aqui. E com a Hand Talk eu consegui encontrar isso de forma direta e objetiva.”

Qual era o seu principal objetivo de vida antes de trabalhar com a Hand Talk?

Eu sempre fui empreendedor por natureza, então, eu tive alguns negócios antes da Hand Talk, mas eu queria de alguma forma ajudar a vida das pessoas. Não necessariamente um negócio social, mas em outros projetos para facilitar a forma das pessoas acessarem os serviços para melhorar o dia-a-dia delas.

Como encara a mudança de sua área de formação original?

Na verdade, minha primeira faculdade foi de Ciências da Computação, que envolvia tecnologia, e no último ano eu larguei para fazer Publicidade, Comunicação Social. A Hand Talk foi um link entre essas duas coisas, tecnologia e comunicação. Essa transição foi tranquila até porque, hoje eu trabalho com comunicação também, só que é mais inovadora, envolvendo tecnologia. Inclusive dentro da Hand Talk eu participo de todas as ações de marketing e comunicação da empresa, foi um degrau a mais que me ajudou para que eu pudesse chegar hoje com um embasamento legal na área de comunicação.

O que sua família e amigos diziam quando você começou o projeto?

Alguns amigos falavam que era loucura, dizendo “Pô, isso aqui é maluquice”, achavam que era algo que ninguém nunca ia fazer acontecer, porque ninguém tinha feito anteriormente. No Demo Day Alagoas e com o melhor startup, recebemos investimento e ali todos se empolgaram e viram que o negócio tinha potencial e ficaram emocionados, inclusive quando a gente ganhou o premio lá em Abu Dhabi no ano de 2013 como melhor aplicativo na ONU, eles soltaram fogos que parecia final Copa do Mundo, foi muito legal e eles vem nos apoiando até hoje. É uma parte fundamental para quem toca esse projeto com gás.

Qual a dificuldade de ter um negócio próprio?

Empreender é muito complicado, mais complicado do que se imagina. Temos que abdicar de muitas coisas, finais de semana, às vezes até um pouco de família para estar em busca do sonho. Tem que ser o primeiro a chegar e o último a sair da empresa. Não é fácil gerenciar pessoas, tem que ser um cara multiuso pra entender um pouco de tudo e ser bom em determinadas coisas. Mas é muito gratificante ao mesmo tempo, principalmente para um negócio social, no qual vemos um impacto sendo causado e mudando a forma que as pessoas se comunicam. Isso que é mais gratificante e paga todo o esforço que se faz.

Quais as dicas para quem quer ter algo próprio?

Estudar muito, ser curioso, conhecer o mercado onde você quer atuar e principalmente ter perseverança, porque empreender não é fácil. Há os impostos altíssimos e outras complicações.

Quais são os cuidados e preocupações com a concorrência?

Eu, particularmente, vejo a concorrência como algo positivo. Quando você tem concorrente se preocupa sempre em fazer o melhor e se estimular a ser realmente melhor do que você foi ontem. E outra, para um negócio social, a concorrência é excelente porque são mais pessoas, mais instituições ajudando a resolver um problema social, então, se tem mais pessoas fazendo isso, eu olho com bons olhos.

O que mudou na sua vida e o que ainda quer alcançar?

Minha vida mudou completamente, hoje a tenho um negócio social global, que está tendo uma exposição gigantesca no Brasil todo e lá fora também. Tem uma frase que o tio do Homem Aranha fala que é “quanto maiores são seus poderes, maiores são suas responsabilidades”, então eu acho que pelo destaque que estamos tendo, há uma grande responsabilidade de causar um impacto cada vez maior. O próximo passo é ir para o exterior, causar um choque, assim como no nosso país. Lembrando que tem muita coisa para a gente fazer ainda, com muita história para contar nos próximos capítulos.

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